ECU Seat Altea Freetrack 2010 Manual do proprietário (in Portuguese)
[x] Cancel search | Manufacturer: SEAT, Model Year: 2010, Model line: Altea Freetrack, Model: Seat Altea Freetrack 2010Pages: 306, PDF Size: 7.96 MB
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Condução segura11
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
– Coloque o cinto de segurança correctamente ⇒página 19.
– Mantenha sempre os pés no espa ço que lhes é destinado, a fim
de manter o veículo permanentemente sob controlo.Regulação do banco do condutor ⇒página 135.
ATENÇÃO!
•Uma postura incorrecta do condutor coloca-o sob risco de ferimentos
graves.•Regule o banco do condutor de modo a assegurar uma distância mínima
de 25 cm entre o tórax e o centro do volante ⇒página 10, fig. 1 . Se essa
distância for inferior a 25 cm, o sistema de airbag não poderá protegê-lo
convenientemente.•Se a sua constituição física o impe de de manter uma distância mínima
de 25 cm, contacte uma oficina especializada, onde o ajudarão, verificando
se é necessário efectuar determinadas modificações especiais.•Em andamento, segure sempre o volante com as duas mãos na parte
exterior do mesmo, colocando-as na posição das 9 e das 3 horas. Desta
forma reduz o risco de sofrer lesões em caso de disparo do airbag do
condutor.•Nunca segure o volante na posição das 12 horas ou em qualquer outro
ponto (p. ex. no centro do volante). Se o fizer, poderá sofrer lesões nos
braços, nas mãos e na cabeça em caso de disparo do airbag.•Para reduzir o risco de lesões para o condutor no caso de uma travagem
brusca ou de um acidente, nunca conduza com o encosto excessivamente
reclinado para trás. A eficácia máxima de protecção do sistema de airbag e
do cinto de segurança só se obtém se o encosto do banco estiver ligeira-
mente inclinado e se o condutor tiver colocado correctamente o cinto de
segurança. Quanto mais reclinado um encosto estiver, tanto maior será o
risco de lesões devido a uma colocação do cinto de segurança e a uma
postura no banco incorrectas.
•Regule correctamente o encosto de cabeça, para conseguir a máxima
protecção.
Postura correcta do passageiro
O passageiro deverá manter uma distância mínima de 25 cm
em relação ao painel de instrumentos, para que o airbag
proporcione a máxima segurança em caso de disparo.No interesse da sua segurança e para reduzir o risco de lesões em
caso de acidente, recomendamos que o passageiro proceda às
seguintes regulações:
– Desloque o banco do passageiro para a posição mais recuada possível ⇒.
– Incline ligeiramente o encosto do banco, de modo a que as suas costas fiquem totalmente apoiadas no mesmo.
– Regule o encosto de cabeça de modo a que o rebordo superior do mesmo fique alinhado com a parte superior da sua cabeça
⇒página 13.
– Mantenha sempre os pés no es paço que lhes é destinado, à
frente do banco do passageiro.
– Coloque o cinto de segurança correctamente ⇒página 19.É possível desactivar o airbag do acompanhante em casos excepcionais
⇒ página 25.
ATENÇÃO! Continuação
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Cintos de segurança29
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Serviço e eliminação dos pretensores dos cintos de segurançaOs pretensores fazem parte dos cintos de segurança instalados nos bancos
do seu veículo. Quando se realizam trabalhos nos pretensores ou se montam
e desmontam componentes do sistema devido a outros trabalhos de repa-
ração, os cintos de segurança podem ficar danificados. Isso poderá levar a
que, em caso de acidente, os pretensores não funcionem correctamente ou
nem sequer sejam accionados.
Para não prejudicar a eficácia dos cintos de segurança e para que os compo-
nentes desmontados não provoquem feri mentos nem constituam um factor
de poluição ambiental, é necessário respeitar as normas que são do conhe-
cimento das oficinas especializadas.
ATENÇÃO!
•O manuseamento incorrecto e as reparações efectuadas por pessoa
não qualificada aumentam o risco de lesões graves ou até mortais, dado
que os pretensores podem não disparar ou disparar extemporaneamente.•Nunca proceda a reparações, ajustes, nem à desmontagem e montagem
dos componentes dos pretensores ou dos cintos de segurança.•O pretensor, o cinto de segurança e o enrolador automático correspon-
dente não podem ser reparados.•Quaisquer trabalhos a efectuar nos pretensores e nos cintos de segu-
rança, bem como a montagem e desmontagem de peças do sistema para
executar outras reparações, só devem ser efectuados por uma oficina espe-
cializada.•Os pretensores apenas protegem num único acidente e devem ser subs-
tituídos se tiverem sido activados.
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Sistema de airbags33
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
•Não deve colar nada, nem revestir ou alterar de qualquer outra forma, a
placa almofadada do volante e a superfície almofadada do módulo do
airbag no painel de instrumentos, do lado do passageiro.•Não podem ser fixados quaisquer dispositivos, como p. ex. suportes
para bebidas e para telemóveis, nas coberturas dos módulos de airbag.•Para limpar o volante ou o painel de instrumentos apenas se deve usar
um pano seco ou humedecido com água. Nunca limpar o painel de instru-
mentos nem a superfície dos módulos de airbag com produtos que conte-
nham dissolventes. Os produtos qu e contêm dissolventes tornam as
superfícies porosas. Em caso de disparo dos airbags, aumentaria o risco de
lesões devido à projecção de partículas plásticas.•Nunca efectue reparações ou regulações, nem monte e desmonte os
componentes do sistema de airbags.•Todos os trabalhos no airbag assim como a montagem e desmontagem
de peças do sistema, devido a outros trabalhos de reparação (p. ex.
desmontagem do volante), só deverão ser executados numa oficina espe-
cializada. As oficinas especializadas possuem as ferramentas necessárias,
informações sobre as reparações e pessoal qualificado.•Para qualquer trabalho no sistema de airbags, recomendamos que se
dirija a uma oficina especializada.•Nunca efectue alterações no pára-choques dianteiro nem na carroçaria.•Os airbags apenas protegem num único acidente e se forem disparados
será necessário substituí-los.ATENÇÃO! Continuação
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Segurança das crianças
46Segurança das criançasBreve introduçãoIntrodução
As estatísticas relativas a acidentes de circulação revelam
que as crianças ficam mais protegidas quando são transpor-
tadas nos bancos traseiros do que no banco do passageiro.Por motivos de segurança, recomendamos que as crianças com menos de 12
anos viajem sentadas nos bancos traseiros. Consoante a idade, a estatura e
o peso, as crianças deverão viajar instaladas numa cadeira de criança ou
deverão ser protegidas por meio dos cintos de segurança do próprio veículo.
Por razões de segurança, as cadeiras de criança devem ser instaladas no
banco traseiro, no lugar central ou atrás do passageiro da frente.
As leis físicas que se impõem em caso de acidente afectam também as
crianças ⇒ página 20, «Finalidade dos cintos de segurança». Ao contrário
dos adultos, a massa muscular e a estrutura óssea das crianças não estão
ainda totalmente desenvolvidas. As crianças estão por isso expostas a
maiores riscos de ferimentos.
Para reduzir o risco de lesões, as crianças terão de ser obrigatoriamente
transportadas em cadeiras especialmente concebidas para elas!
Recomendamos que utilize no seu veículo um sistema de retenção infantil do
Programa de Acessórios Originais SEAT, que inclui sistemas para todas as
idades sob o nome de «Peke»
2).
Tais sistemas foram especialmente concebidos e homologados e obedecem
ao regulamento ECE-R44. Na montagem e utilização de uma cadeira de criança devem ser tidas em
conta as disposições legais correspondentes e as instruções do respectivo
fabricante. Leia e tenha sempre em conta
⇒página 46, «Instruções de segu-
rança importantes para a utilização de cadeiras de criança».
Recomendamos que tenha sempre no veículo, junto com a documentação de
bordo, o manual de instruções da cadeira de criança, fornecido pelo
fabricante.
Instruções de segurança importantes para a utilização de cadeiras de criança
A utilização correcta das cadeiras de criança reduz considera-
velmente o risco de ferimentos!O condutor é o responsável pela segurança das crianças que trans-
porta no veículo.
– Proteja as crianças com o recurso a cadeiras de criança adequadas, correctamente utilizadas ⇒ página 48.
– É indispensável que sejam respeitadas as indicações do fabri- cante da cadeira de criança, relativamente à correcta colocação
do cinto de segurança.
– Permaneça sempre atento ao tráfego e não se distraia com as crianças.
– Nas viagens mais longas faça pausas com regularidade para descansar. No mínimo a cada duas horas.
2)Não se aplica a todos os países.
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Abertura e fecho97
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Sistema de destrancagem selectiva*
Este sistema permite destrancar apenas a porta do condutor,
ou todo o veículo.Com o telecomando,, prima uma vez a tecla de destrancagem do teleco-
mando. É desactivado o «Safe» de todo o veículo, é destrancada exclusiva-
mente a porta do condutor para a poder abrir, é desligado o alarme e apaga-
se o aviso luminoso.
Destrancagem de todas as portas e do porta-bagagens
P a r a q u e a s p o r ta s e o p o r ta - b a ga ge ns p o s sa m s e r a b e r t o s , d e v e p r e m i r d u a s
vezes consecutivas a tecla de destrancagem do telecomando.
A pressão dupla deve ser efectuada em menos de 2 segundos, conseguindo-
se assim, a desactivação do «Safe» de todo o veículo, a destrancagem de
todas as portas e a activação da bagageira. O aviso luminoso apaga-se e
desliga-se o alarme nos veículos que o possuem.Sistema de trancagem automática devido à velocidade e destrancagem automática*
Trata-se de um sistema de segurança que evita o acesso a
partir do exterior quando o veículo está a circular (por
exemplo, ao parar num semáforo).Trancagem
As portas e o porta-bagagens trancam-se automaticamente ao ultrapassar a
velocidade de 15 km/h.
Se o veículo parar e se abrir alguma das portas, ao iniciar novamente o anda-
mento e ultrapassar os 15 km/h, a porta ou portas destrancadas serão nova-
mente trancadas. Destrancagem
A porta do condutor será automaticamente destrancada ao extrair a chave da
ignição.
É possível destrancar e abrir individualmente cada porta a partir do interior
(p. ex. para que saia algum passageiro). Para isso, basta accionar uma vez o
manípulo interno da porta.
ATENÇÃO!
Com o veículo em andamento, não devem ser accionados os manípulos
internos: isto provocaria a abertura da porta.Sistema de trancagem automática devido a abertura involuntária*
É um sistema de segurança anti-roubo e evita que o auto-
móvel fique aberto devido a distracçãoO veículo voltará a trancar-se automaticamente, se for destrancado e após 30
seg. não for aberta nenhuma porta nem o porta-bagagens. Esta função evita
que o veículo fique destrancado involuntariamente, durante um período de
tempo prolongado.Sistema de destrancagem de segurançaCaso os airbags sejam accionados num acidente, o veículo é totalmente
destrancado, excepto o porta-bagagens. É possível trancar o veículo a partir
do interior utilizando o fecho centralizado, após desligar e voltar a ligar a
ignição.
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Luzes e visibilidade
128
– Mova o comando para a esquerda ou para a direita, para definir os intervalos entre os movimentos das escovas. Comando
para a esquerda: intervalos longos; comando para a direita:
intervalos curtos. Com o interruptor podem ser definidos
quatro intervalos diferentes de movimento.
Movimento lento
– Deslocar a alavanca para cima, até à posição .
Movimento rápido
– Deslocar a alavanca para cima, até à posição .
Movimento breve
– Desloque o manípulo para baixo, até à posição , se pretender que as escovas executem apenas um movimento único.
Mantendo a alavanca premida durante mais de dois segundos,
o limpa-vidros começa a trabalhar mais depressa.
Movimento automático do limpa/lava pára-brisas
– Puxar brevemente a alavanca na direcção do volante, para a posição . O lava-vidros começa a trabalhar imediatamente,
enquanto as escovas entram um pouco mais tarde em movi-
mento. Com velocidades superiores a 120 km/h o lava-vidros e
as escovas trabalham em simultâneo.
– Solte o manípulo. As escovas funcionam ainda durante cerca de 4 segundos.Pára-brisas aquecível na zona das escovas do limpa pára brisas*
Em alguns países e em determinadas versões, existe a possibilidade de
aquecer o pára-brisas na zona de repouso das escovas do limpa pára-brisas para ajudar à descongelação da zona. Esta função activa-se pressionando o
botão do desembaciador do vidro traseiro
.
ATENÇÃO!
•As escovas gastas ou sujas reduzem a visibilidade e a segurança
durante a condução.•Não utilize o lava-vidros com temperaturas muito baixas, sem aquecer
previamente o pára-brisas através do sistema de aquecimento e venti-
lação. O líquido do limpa pára-brisas poderia congelar no pára-brisas e
limitar a visibilidade dianteira.•Ter sempre em conta as advertências correspondentes do
⇒ página 235, «Substituição das escovas do limpa pára-brisas».Cuidado!
Se caiu geada, antes de accionar o limpa pára-brisas, verifique se as escovas
não estão coladas ao vidro. Se o limpa pára-brisas for ligado com as escovas
coladas, estas podem sofrer deterioração e o motor do limpa pára-brisas
pode avariar.
Nota
•O limpa pára-brisas só funciona com a ignição ligada.•Em veículos com alarme e em determinadas versões, o limpa-parabrisas
só funciona com a ignição ligada e o capot aberto.•Durante o funcionamento, os braços não alcançam a sua posição
Parking. Quando a alavanca se move para a posição 0, estes são ocultados
totalmente.•Se o veículo parar com o limpa pára-brisas em funcionamento na posição
⇒ página 127, fig. 85 ou , passará automaticamente a funcionar
numa posição inferior. Se o veículo voltar a arrancar, é de novo activado o
nível do limpa-vidros que foi seleccionado.
AA
AA
A2A3A4
A5
A2
A3
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Condução
188
– Quando se tiver alcançado a velocidade que se quer programar, premir brevemente a parte inferior do botão basculante SET/-
⇒ fig. 149 uma vez.Ao soltar o botão basculante, é memorizada e mantida constante a veloci-
dade registada nesse momento.Alterar a velocidade programada*
A velocidade pode ser alterada sem recurso ao pedal do
acelerador ou ao pedal do travão.Aumentar a velocidade
– Premir a parte superior do botão basculante RES/+ ⇒fig. 150
para aumentar a velocidade. Enquanto o botão basculante
estiver a ser premido, o veículo é acelerado. Soltando o botão
basculante, fica memorizada a nova velocidade. Diminuir a velocidade
– Premir a parte inferior do
interruptor basculante SET/– , para
diminuir a velocidade. Enquanto o botão basculante estiver a ser
premido, o veículo perde velocidade através de desaceleração
automática. Soltando o botão basculante, fica memorizada a
nova velocidade.
Se se aumentar a velocidade com o pedal do acelerador, quando este é
largado, o sistema retoma automaticamente a velocidade anteriormente
programada. Isso não acontece, porém, se a velocidade memorizada for
ultrapassada em mais de 10 km/h durante um período superior a 5 minutos.
A velocidade terá de ser, nesse caso, reprogramada.
Se se reduzir a velocidade com o pedal do travão, desliga-se o regulador da
velocidade. Se quer activar de novo o regulador, bastará pressionar uma vez
a parte superior do botão basculante RES/+ ⇒ fig. 150 .
ATENÇÃO!
É perigoso retomar uma velocidade programada, se essa velocidade for
excessiva para as novas condições do piso, do trânsito e climatéricas, exis-
tindo perigo de acidente.
AA
Fig. 150 Alavanca das
luzes indicadoras de
mudança de direcção e
dos máximos: comando e
botão basculante para o
regulador da velocidade
AA
AA
AA
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Tecnologia inteligente191
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Conselhos práticosTe c n o l o g i a i n t e l i g e n t eTravõesServofreioO servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. Só funciona
com o motor a trabalhar.
Se o servofreio não trabalhar, por exemplo, quando o veículo está a ser rebo-
cado ou por avaria do próprio servofreio, ter-se-á de carregar no pedal do
travão com bastante mais força do que habitualmente.
ATENÇÃO!
A distância de travagem aumenta por influências externas.•Nunca circule com o motor parado. Caso contrário, existe o perigo de
acidente. A distância de travagem aumenta consideravelmente, quando o
servofreio não está activo.•Se o servofreio não trabalhar, por exemplo, quando o veículo está a ser
rebocado, ter-se-á de carregar com bastante mais força no pedal do
travão.
Sistema de travagem assistida (BAS)*Numa situação de emergência a maioria dos condutores trava atempada-
mente, mas sem aplicar a pressão máxima dos travões. Deste modo,
aumenta-se desnecessariamente a distância de travagem.
É neste momento que actua o assistente de travagem, ao accionar rapida-
mente o pedal de travagem, o assistente interpreta esse facto como uma situ-
ação de emergência. É executada então no tempo mínimo a pressão de
travagem total, a fim de activar mais depressa e mais eficazmente o ABS,
reduzindo a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal do travão, pois ao soltá-lo, o
sistema de assistência na travagem desliga-se automaticamente.
Função de travagem de emergência
Quando o veiculo detecta uma travagem brusca, as luzes de emergência
acendem automaticamente a fim de avis ar os veículos que circulam à reta-
guarda. As luzes de emergência apagam-se quando se acelera ou se pres-
siona o comutador das luzes de emergência.
ATENÇÃO!
•O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade
excessiva, a uma curta distância do veículo da frente ou quando o piso está
escorregadio ou húmido. O maior risco de acidente imposto por estas
circunstâncias não pode ser reduzido pelo sistema de travagem assistida.•O sistema de assistência na travagem não pode contrariar os limites
impostos pelas leis da física, pelo que um piso de rodagem escorregadio ou
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Tecnologia inteligente
194Programa electrónico de estabilidade (ESP)*
O ESP reduz o perigo de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-se
a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Em caso de desvios, como p. ex. quando o
veículo começa a derrapar, o ESP trava automaticamente a roda apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem
traseiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória
exterior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESP. Esta função
permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação
crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectória
para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESP reconhece esta situação
e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem da direcção elec-
tromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de
manobra de direcção em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO!
•Nem com o ESP se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis
da física. Tenha em conta este fact o, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ESP não deve incitar a
correr qualquer risco.
Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do ESP, deverão estar
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travagem, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus)
poderão influenciar o funcionamento do ABS, EDS, ESP e TCS.Sistema anti-bloqueio (ABS)O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem
⇒ página 192.Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem.Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de voltas das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do ABS)
⇒página 79.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm.,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado parcialmente
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
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Tecnologia inteligente
196•A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às
duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclusivamente
sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de aceleração não
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário,
existe o perigo de acidente.•Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do
anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso contrário, existe
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «assentar-se». No entanto, para
compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas neces-
sário pisar o pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões
durante a rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores
a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado , o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. Neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões se
«sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimentode corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para
limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒.
Deficiências no sistema de travagem
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travagem. Dirija-se, sem
demora, ao serviço de assistência técnica mais próximo, para eliminar a defi-
ciência. No caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte
com uma maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma
maior pressão no pedal.
ATENÇÃO! Continuação
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